quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Brasil está 'bem colocado' para enfrentar crise, diz Jornal Inglês.


Mais uma notícia do Blog INTERESSE NACIONAL, do Thiago Pires.
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O Brasil pode se favorecer pelo aumento pela demanda de minério de ferro
Brasil está 'bem colocado' para enfrentar crise, diz Financial TimesO Brasil está mais bem colocado para enfrentar a crise do que no passado, diz reportagem na edição desta quinta-feira do jornal britânico, Financial Times (FT).No artigo intitulado "Brasil está bem colocado para a tempestade", o FT diz que, há um ano, o Brasil parecia a muitos investidores "como um modelo de descolamento (decoupling)", explicando que o sistema financeiro do país "tinha pouco contato com a crise do subprime dos Estados Unidos ou investimento bancário no mundo desenvolvido".As exportações de commodities, particularmente minério de ferro, "pareciam fortes em uma era em que os preços disparavam", a importância do consumo doméstico se fez sentir e o crescimento "continuou sólido devido à concessão crescente mas conservadora de empréstimos e de grupos bem dirigidos em setores como varejo e telecomunicações".Neste começo de 2009, muitos dos fatores positivos potencialmente permanecem, embora o descolamento tenha se desfeito, diz o jornal.No que diz respeito a commodities, por exemplo, o jornal diz que o preço do minério de ferro "pode aumentar no longo prazo", impulsionado pela demanda por parte de vários países que estão investindo em infra-estrutura para estimular suas economias. Mas é pouco provável que isso aconteça num futuro próximo.Apesar disso, a economia brasileira "continua muito melhor posicionada para enfrentar a crise do que estaria no passado, como explicou André Loes, economista-chefe do HSBC Brasil, no congresso da World Federation of Investors Corporations em São Paulo".Segundo o jornal, Loes disse: "No começo da década de 90, nós tínhamos uma economia muito fechada. Nós tínhamos uma balança de pagamentos fraca e hiperinflação. O Estado tinha indústrias que não deveria ter.""No final dos anos 1990 e meados de 2000s, nós estabelecemos um regime de metas de inflação. Nós aprovamos uma lei de responsabilidade fiscal. O Estado só pode aumentar os gastos se subir os impostos", acrescentou.
BancosO artigo destaca ainda que "por lei, os bancos brasileiros estão entre os mais capitalizados do mundo"."Incerteza financeira catalisou fusões e especulação de aquisições no setor bancário brasileiro, que começou com a fusão do Banco Itaú e o Unibanco no final do ano passado."O jornal conclui o artigo com uma nota positiva."Como Roberto Teixeira da Costa, ex-presidente do órgão regulador do mercado financeiro brasileiro CVM, disse quando o (banco americano) Lehman Brothers faliu em setembro: 'Nós estamos passando por uma crise de confiança.'"'(...) Nós não temos idéia de quando a confiança vai voltar. O comércio mundial será afetado. Os investidores serão afetados. A percepção de risco muda em momentos como este. Mesmo assim, quando a poeira baixar, o Brasil estará em boa posição.'
Postado por Espaço Democrático de Debates às 15:51 0 comentários

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