sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Embaixador palestino elogia conduta brasileira e pede ação da ONU sobre ofensiva israelense.


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Saraiva
Embaixador palestino elogia conduta brasileira e pede ação da ONU sobre ofensiva israelense
Em Visita ao Estado de Minas Gerias,Embaixador agradece Solidariedade do Brasil ao Povo Palestino
O embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Al Zeben, elogiou nesta quinta-feira (dia 15) a conduta do governo brasileiro diante do conflito na Faixa de Gaza e agradeceu aos brasileiros as manifestações de apoio ao cessar-fogo. Al Zaben estava em Belo Horizonte para participar de atos de desagravos ao povo palestino promovidos por entidades da capital mineira."Agradecemos a ajuda humanitária que o Brasil, no nível oficial, está fazendo. E no nível popular, toda a nossa consideração e gratidão ao povo do Brasil que não para, dia e noite, de expressar solidariedade e exigindo o fim do massacre em Gaza", afirmou.Zeben classificou a viagem à região do ministro das relações Exteriores, Celso Amorim, de "excelente e muito satisfatória".Questionado sobre as ações do Hamas contra Israel, o embaixador atribuiu a existência do grupo como resposta aos ataques sofridos pelo povo palestino."Todas as organizações palestinas nossas são resultado das agressões israelenses. Não existia o Hamas há 30 anos. A causa não é o Hamas, isso é um pretexto. No mais, quem está sendo agredido, assassinado, não é o Hamas, é todo um povo palestino, a causa palestina, é o processo de paz", afirmou.O embaixador afirmou ser contra os ataques tanto na faixa de Gaza como no território israelense. "Não somos a favor dessa violência, não queremos bombas sobre Gaza, também não queremos bombas sobre Israel."
Crítica à ONU
Al Zeben reclamou de ações da ONU (Organização das Nações Unidas) colocadas em prática até o momento para permitir um cessar-fogo na faixa de Gaza. Para ele, a solução para o conflito deveria ser a imposição a Israel do capítulo 7 da Carta do Conselho de Segurança da ONU, que trata de "ações relativas aos tratados de paz, rupturas de paz e atos de agressão".O capítulo determina sanções e o uso da força depois de escassear tentativa de debelar conflitos por meio do entendimento entre os envolvidos."Lamentavelmente, até agora, as resoluções das Nações Unidas não foram suficientes para obrigar Israel a cumprir com os mandados da resolução 1.860 (medida aprovada pelo Conselho de Segurança que pediu cessar-fogo na região, na semana passada). O que falta é uma resolução conforme o capítulo 7.
Isto quer dizer, obrigar Israel, pela força, a parar com as agressões", disse.O Conselho de Segurança havia aprovado também a retirada das tropas israelenses e da possibilidade de entrada de ajuda humanitária no local conflagrado.Apesar de apoiar retaliação contra o país adversário, o embaixador Zeben desaprova o uso da força por Israel, a quem acusa de obstruir a criação do Estado palestino."Israel tem de entender de uma vez por todas que pela força não vai conseguir o que quer. Israel não pode continuar impedindo a criação do Estado palestino", afirmou.
Postado por Espaço Democrático de Debates às 22:13 0 comentários

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