terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Petista diz que Dilma é a única candidata


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Saraiva

Dirigente do PT declarou que a dificuldade do partido, para 2010, é não ter um candidato com o potencial eleitoral do presidente Lula.ENTREVISTAAs articulações para a eleição de 2010 já começaram. Qual o panorama que o PT nacional enxerga para esse embate sem o presidente Lula na chapa? A tendência é que haja dois turnos, assim como nas outras duas eleições; que haja uma polarização entre um candidato do PT e outro do PSDB. O cenário não vai ser o de 2006, de tranquilidade política, mas também não vai ser o de 2002, de total desorganização econômica. A nossa dificuldade é o fato de não ter uma candidatura com o potencial da do Lula, mas isso ninguém tem, né?O Brasil está preparado para votar em uma mulher para a Presidência da República, caso a Dilma Rousseff seja a indicada? Eu acho ela um ótimo nome, mas o PT só tomará a decisão em março de 2010. Não há uma outra candidatura se articulando dentro do partido: se fosse hoje, a eleição, eu diria que ela era a candidata. O fato de ela nunca ter disputado eleição, e ser um quadro técnico, de administração do governo, nunca ter disputado eleição e ser mulher mais ajuda do que atrapalha. A imagem da mulher na política é melhor e a imagem do político profissional tem um desgaste muito grande.Há comentários de que o presidente Lula nunca foi testado na transferência de votos. Será que ele vai conseguir transformar sua alta popularidade em votos para o aliado? Na eleição de 2008, a oposição optou por não enfrentar o Lula. Não conheço quase ninguém no País que tenha feito campanha contra o Lula. Quando terminou a eleição, eles (oposição) começaram a falar que não houve transferência, mas eles não testaram. A rigor, o cenário político ajudou as candidaturas de situação. Dos 20 prefeitos de capital que foram candidatos, 19 se reelegeram. Havia um ambiente positivo que favorecia a continuidade. As candidaturas que eram do presidente Lula se beneficiaram disso, sem dúvida. Todas as candidaturas até as de oposição usavam na campanha coisas do governo Federal. Tem um elemento de transferência de voto que eu não sei quantificar, e ninguém sabe, que é positivo, é óbvio que tem. Um presidente que tem 80% de simpatia, claro que transfere. O problema é outro: o fato de o governo está bem, beneficia nossa candidatura, mas isso não é suficiente. O PT sabe disso. Ninguém acha que a popularidade do lula vai ganhar a eleição. É só você pegar o caso de Belo Horizonte (MG) onde o prefeito Fernando Pimentel (PT) e o governador Aécio Neves (PSDB) lançaram a candidatura do Márcio Lacerda (PSB). Quase perde, apesar de os dois juntos terem uma popularidade imensa. Então não é a popularidade do Lula que vai ganhar a eleição. Isto ajuda. A candidatura do PT, da Dilma, por exemplo, vai ter todo um trabalho que vai conquistar voto, sem depender tanto do Lula.O PT trabalha no sentido de fortalecer o nome da Dilma? Ela apareceu com um visual novo, sem óculos, fez plásticas, isso passa pela preparação para o embate? A Dilma tem mais de 30 anos de militância política. Ela não é uma invenção. Não é uma desconhecida que você faz uma cirurgia aqui e vai para a disputa. Não. Ela é a chefe do principal programa do governo federal. É muito competente, apesar do que falam dela.Mas do eleitorado ela é desconhecida... Nós fizemos uma pesquisa que deu a ela, a mesma intenção de voto, nacionalmente, da Marta Suplicy, que pode ser tudo, menos desconhecida. Candidata a governadora de São Paulo, prefeita de São Paulo, deputada federal... Isso quer dizer que a Dilma, mesmo sem nunca ter sido candidata, a dois anos e meio da eleição, tem um nível de conhecimento muito alto, rejeição baixa. Isso não preocupa. Nós ganharemos a eleição de 2010 se conseguirmos mostrar que a candidatura dela apareça como a que ao mesmo tempo dará continuidade e aprofundará o nosso programa de governo para o País. Se ficar claro que a vitória da oposição é o desmonte daquilo que foi construído e a vitória da candidatura do PT é a garantia de continuidade das melhorias, nós ganharemos. Isso é uma operação política.O presidente Lula tem dito que poderá haver duas candidaturas em sua base. Como o senhor avalia que deve ser a política de alianças para a próxima eleição? O governo Lula vai ter um candidato à Presidência da República, não vai ter dois. São duas coisas diferente: a base do governo Lula provavelmente terá dois ou até três candidatos. Mas o presidente Lula terá apenas um ou uma. O esforço nosso é para que fique todo mundo junto, mas em 2006 ele já era presidente e o PSB não o apoiou. Você lembra disso? Todo mundo esconde isso. O presidente do partido, Eduardo Campos, para preservar as relações do PSB com setores da oposição em vários estados, como tinha a verticalização, não apoiou formalmente no primeiro turno. Cada partido tem sua liberdade democrática. Isso faz parte.Dentro do PT há mais nomes que estejam se preparando para disputar a presidência? Possíveis candidatos existem. O problema é que os possíveis estão em outras funções com outros objetivos. Por exemplo, o Patrus Ananias é um bom nome, mas que ser candidato a governador de Minas Gerais. Hoje eu não vejo ninguém em nenhum setor do partido para ser candidato, como a Dilma está, mas no PT a regra é a seguinte: quem quiser ser candidato a presidente, tem todo o direito de ir para as prévias. INÁCIO AGUIAR - Repórter - Diário do Nordeste.
Postado por DANIEL PEARL às Segunda-feira, Janeiro 19, 2009 1 comentários

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