sexta-feira, 25 de julho de 2014

Aécio nomeou mulher do vice Clésio Andrade (do mensalão tucano) para TCE-MG. Órgão é alvo de denúncias.


Clésio Andrade, do mensalão tucano, foi vice-governador de Aécio, e emplacou sua mulher TCE, órgão alvo de denúncias e que aprovou as contas do governo de Aécio e do marido. Haja aparelhamento e conflito de interesses.
Mais uma do senador Aécio Neves! E até o jornalão "O Globo" está desengavetando as notícias. Parece que já desenganaram a candidatura de Aécio.

Clésio Andrade é réu no mensalão tucano e renunciou ao mandato de senador recentemente, escapando de ser julgado no STF. Com isso seu processo deve voltar à primeira instância. Ele foi sócio de Marcos Valério na agência de publicidade em 1998, ano da tentativa de reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) em que ocorreu o mensalão tucano.

Rico empresário dono de empresas de ônibus urbanos, ele foi escolhido para vice-governador de Aécio Neves (PSDB-SP) nas eleições de 2002. Eleito, teve sua mulher Adriene Andrade nomeada por Aécio para o estratégico cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado de Minas, cargo que fiscaliza as contas do governo.

O Ministério Público de Minas entrou com ação contra a nomeação por considerar que ela não preenchia os requisitos exigidos para o cargo. A ação ainda tramita no STF.

Pela Constituição mineira exige-se 10 anos de experiência profissional e capacidade técnica, mas ela só havia sido prefeita de Três Pontas (MG), de 2001 a 2004 e formou-se em direito somente em 2005.

Além disso, na época, ela era ré em ações penais e civis por suas ações como prefeita.

Ela foi nomeada e Aécio foi reeleito em 2006. Advinhem quem foi a relatora no TCE que deu parecer para aprovar as contas do primeiro governo de Aécio e do marido? Ela, Adriene Andrade.

Eis a matéria de "O Globo:

TCE de MG é alvo frequente de denúncias, como desvio de verbas por parte dos conselheiros
Três mil processos foram queimados em incêndio criminoso e foi Corte foi acusada de abrigar funcionárias fantasmas

Órgão fiscalizador das contas do governo e da Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG) tem sido protagonista frequente de escândalos no estado. Acumulados nos últimos 12 anos, três mil processos foram queimados num incêndio comprovadamente criminoso, três conselheiros foram apontados pela Polícia Federal como participantes de um esquema de desvio de verbas do Fundo de Participação dos Municípios, e a Corte foi também acusada de abrigar funcionários fantasmas. Desde domingo, O GLOBO mostra investigações e suspeitas sobre conselheiros desses tribunais.

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