terça-feira, 15 de julho de 2014

Tudo o que era para dar errado, deu certo

Certo e errado

Na sua hora da verdade, as previsões teriam cedido à realidade de que a inversão estava nelas

Tudo o que era para dar errado, deu certo. E o que daria certo, deu errado. A segunda inversão é mais fácil de entender do que a primeira, ao menos na parcela de causas superficiais, e já apontadas em boa quantidade. A primeira pede reflexão, averiguações, ponderação de hipóteses. Não se sujeita a imediatismos.

Cabe até perguntar, no primeiro caso, onde e quando esteve a inversão. Pode ter sido em uma conjunção de esforços, acasos, sorte, bons propósitos, e outros incontáveis impulsos a favor do bom andamento do que estava previsto desandar, fatalmente, em fracassos e vexames. Mas também é possível que nem tenha havido inversão na passagem das previsões para os fatos. Na sua hora da verdade, as previsões, as expectativas densas, e humilhantes por antecipação, teriam cedido à realidade de que a inversão estava nelas. Eram elas.

Uma sugestão perigosa, mas tentadora.

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